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terça-feira, dezembro 30, 2008

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, todo mundo é composto de mudanças, tomando sempre novas qualidades”...
(Luís Vaz de Camões)
Não sou mais a mesma pessoa.
Eu mudei.
Pode até imaginar que me conhece muito bem se um dia me encontrar na rua ou em algum bar pelas esquinas da vida. Olhará para mim e imaginará que reencontrou uma velha amiga ou uma empoeirada paixão.
Imaginará tudo o que fui e como eu era.
Então eu te digo: prazer, eu não sou mais a mesma pessoa. Eu tenho novos sonhos, deixei os antigos de lado. Me arrisco mais. Estou adorando uma aventura. Uso lingerie que combina com meu estado de graça. Deixei a mesmice de lado. Agora, para mim, todo dia é dia de festa! Não dependo mais de você, de ninguém, agora caminho com minhas próprias pernas. Isso é libertador! Os meus gostos musicais se diferenciaram e também aprendi a dizer não.
Não sou mais tão forte como antes. Confesso que algo em mim se quebrou. Choro mais facilmente. Mas creio que não é fraqueza. É sensibilidade. Você não sabe mais nada sobre a minha vida. O quanto eu ganho, quais são os meus planos, quais foram minhas recentes conquistas, o lugar que eu freqüento e com quais pessoas. Para onde e como foram as minhas últimas viagens. Que livro me tirou o fôlego, o filme que me fez chorar e quem me arranca risos. Nem mesmo sabe qual é o cd que mais ouço ultimamente. E eu nem uso o mesmo perfume.
Então, se um dia trombar comigo por aí... Você me reconhecerá pelo semblante. E simplesmente.

Aquela lá que você um dia conheceu... não existe mais. Então vamos ser sinceros? Não adianta você vir atrás!