“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, todo mundo é composto de mudanças, tomando sempre novas qualidades”...
(Luís Vaz de Camões)
(Luís Vaz de Camões)
Não sou mais a mesma pessoa.
Eu mudei.
Pode até imaginar que me conhece muito bem se um dia me encontrar na rua ou em algum bar pelas esquinas da vida. Olhará para mim e imaginará que reencontrou uma velha amiga ou uma empoeirada paixão.
Imaginará tudo o que fui e como eu era.
Então eu te digo: prazer, eu não sou mais a mesma pessoa. Eu tenho novos sonhos, deixei os antigos de lado. Me arrisco mais. Estou adorando uma aventura. Uso lingerie que combina com meu estado de graça. Deixei a mesmice de lado. Agora, para mim, todo dia é dia de festa! Não dependo mais de você, de ninguém, agora caminho com minhas próprias pernas. Isso é libertador! Os meus gostos musicais se diferenciaram e também aprendi a dizer não. Não sou mais tão forte como antes. Confesso que algo em mim se quebrou. Choro mais facilmente. Mas creio que não é fraqueza. É sensibilidade. Você não sabe mais nada sobre a minha vida. O quanto eu ganho, quais são os meus planos, quais foram minhas recentes conquistas, o lugar que eu freqüento e com quais pessoas. Para onde e como foram as minhas últimas viagens. Que livro me tirou o fôlego, o filme que me fez chorar e quem me arranca risos. Nem mesmo sabe qual é o cd que mais ouço ultimamente. E eu nem uso o mesmo perfume. Então, se um dia trombar comigo por aí... Você me reconhecerá pelo semblante. E simplesmente.
Aquela lá que você um dia conheceu... não existe mais. Então vamos ser sinceros? Não adianta você vir atrás!
Aquela lá que você um dia conheceu... não existe mais. Então vamos ser sinceros? Não adianta você vir atrás!
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