Era uma vez um jardim. E nesse jardim havia um poço. Um poço que era bonito por fora, mas por dentro o lodo escorria pelas paredes. Paredes espessas de sujeira, gritos abafados e cicatrizes de unhas desesperadas. Além de sujo, o poço era fundo, fundo que só ele. E bem lá no fundo, escondida debaixo da salmoura de litros e mais litros de lágrimas amargas, havia uma mola.
A mola que eu encontrei
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