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sexta-feira, novembro 14, 2008

Apaixone-se




Disseram-me em certo dia ensolarado algo sobre amor, tal paixão, fundamental e perigoso, que, aliás, questionei-me a razão do medo deste termo: apaixonar-se.
Entre o chão e os ares, torno-me romântica, logo eu, realista e pessimista, deparando-me com um lado despertado casualmente.
Aquela coisa de menina, adolescente, é assim que dizem não é mesmo? Engraçado, pois gosto disso, do frio na barriga, da ilusão, do sentimento à flor da pele, do tal perigo, que de certo ponto é tudo ao mesmo tempo, medo, ódio, angústia, receio, risos...
O auge é o interior, coisa parecida com transformação, mais uma. Acho divertido. Um falso envolvimento, diria, falsa confusão, que no fundo não é confusão coisa nenhuma, são sentimentos aflorados, que te lembram que vida nem sempre é monótona, e cotidiano não é só em linha reta, e sim imprevisível.


Apaixone-se. Mas, como adolescente. Do contrário, é chato.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Esses olhos castanhos






Há quem diga que o nosso olhar revela o nosso espirito, ou a nossa alma. Há quem diga que o olhar não mente e que os nossos sentimentos refletem-se assim no olhar! Será verdade? Eu gosto de acreditar que sim. Afinal alguma magia no mundo real é bastante saudável.


O olhar sempre foi personagem principal de lendas, mitos, e outras tantas histórias. Nunca ouviu falar da beleza dos olhos Azuis? Ou do selvagem olhar verde? Ou mesmo do calculista olhar cinzento? Até mesmo do mistério do Olhar negro. É verdade , todos eles ja foram lembrados, mas existe uma cor, uma simples cor tão especial como as outras, por vezes de uma beleza de gosto mais elaborado, pois é falo dos "vulgares olhos castanhos"!


Então experimente a sensaçao, observe bem um par de olhos castanhos e verá o quão convidativos estes são, Sentirá uma sensação de segurança, uma força imensa, e uma ternura inegualavel. Já para não falar do seu brilho escuro, fantastico mesmo.


Neste momento ver os teus olhos castanhos seria fenomenal, será que estou iludida com o teu olhar?? Sabe só queria ser ladra! Para poder roubar o brilho do teu olhar e entao te presentear com o brilho roubado, assim consegueria te oferecer algo tão especial como você é para mim...

segunda-feira, novembro 10, 2008

- Ele é uma sombra que não me deixa em paz, que teima em reaparecer em cada esquina do meu pensamento. Mas por quê? Por quê?!!

- Não sei. Será por ser uma historia inacabada? Talvez seja por isso que ele regressa sempre ao teu pensamento.

- Inacabada? É ele que volta para me atormentar, para me impedir de me entregar por completo a alguém, não me deixando ser feliz. Bolas!

- Volta, como?

- Eu sei la... Parece clichê, eu sei, mas por vezes, em algum carro que passa por mim, ou pelo retrovisor, parece que o vejo. Depois quando fala comigo parece que quer dizer alguma coisa, mas não diz nada!

- Ou não diz aquilo que você queria ouvir. É a tua mente a te pregar peças, estou certa.

- Mas não há um dia que passe que ele não me venha 'a memória!! Porque 'e que eu não consigo colocá-lo pra trás e me concentrar em encontrar a minha felicidade?? Estou tão farta disto...

- Como eu entendo. Compreendo que esteja zangada, mas tem que perceber que a culpa com certeza não 'e de mais ninguém que não tua. Talvez não tenha feito aquilo que a língua inglesa traduz tão bem como "closure", ou seja, um desfecho, um ponto final na situação. Talvez tu, inconscientemente, continue a perguntar a si própria "E se...", e enquanto não souber no que isto poderia dar...

- Acha? Depois do que ele me fez, da maneira como sempre se comportou?

- Não sei. Mas 'e como te digo, a culpa não 'e de mais ninguém se não tua, e essa "sombra" que te persegue não 'e mais do que a sombra da tua própria duvida.

-Será?

Me dá tua mão!!!



-Vá lá! Me dá tua mão! – repetia ela, com o braço esticado na Sua direção, com a mão a jeito de ser segurada.

Ele olhava em volta, olhava para ela e aqueles olhos não deixavam transparecer nada. Ele não lhe dizia que não, para não a desiludir, mas também não lhe estendia a Sua mão quentinha ... para não correr o risco de que ela percebesse mal o Seu gesto.



Ele gostava dela e nunca a tinha deixado só, mas há coisas que não passam exatamente disso e ela ... ela era uma pessoa que não podia passar sem Amar. Tinha dentro de si demasiadas coisas que precisava exteriorizar, coisas que, mesmo que quisesse e teimasse em guardar, se iam entender sempre, porque os seus olhos não mentiam, a sua expressão não conseguia disfarçar. Quando Ele passava a sua atenção se perdia ... era inevitável que o seu olhar se prendesse Nele e por Ele se perdesse... era impossível não sorrir quando O avistasse porque .. Ele despertava em si as coisas mais bonitas de se sentir e fazia-a recordar pequenos pormenores que se tornavam em momentos inesquecíveis! Ele era aquele alguém que teria sempre uma parte de si. Ela já nem sabia como é que Ele tinha surgido na sua vida, mas tinha a certeza de que nunca mais desapareceria!



Ela depositava Nele tudo o que era. Para além da extrema preocupação, da pura Amizade, do verdadeiro Amor ... ela depositava Nele medos, receios, dores ... e Ele segurava em tudo com o máximo dos cuidados e tratava dela ... à Sua maneira, mas tratava!

Ele não era uma pessoa fácil... ninguém é ... tinha uma forma de ser especial... até para lhe ‘arrancar’ uma opinião era difícil, mas ela aprendera a lidar com Ele. Não, Ele não dizia nada, continuava igual ... mas ela aprendera a ler aqueles olhos, a decifrar aqueles gestos ... e aceitar os Seus silêncios.



Ele era o ‘menino’ dela e ela só queria que Ele estivesse bem, independentemente de todo o resto.



Ela era importante para Ele. Embora Ele não lhe dissesse ela já o tinha lido nas entrelinhas da Sua existência.


Ele conhecia-a bem. Ela conhecia-O como ninguém ... mas nem sempre Lhe mostrava, guardava para si. Hoje em dia, Ele já não lhe escondia nada. Não por falar com ela, mas por ela conseguir ver tão bem a pouca transparência do Seu ser.



Ela sabia que Ele não queria demonstrar mas que, no fundo, estava cheio de vontade de agarrar na sua mão. Então ela puxou-lhe o braço e apertou a mão Dele. Ele não fez nem um bocadinho de força.


Ficaram de mãos dadas e, naquele instante, o momento foi só deles! Cada um sentia-o de uma forma diferente, mas intensa. E, à noite, quando vissem as estrelas que, tantas vezes, tinham olhado juntos, estariam a pensar no mesmo. Ela pensaria Nele, Ele pensaria nela ... lembrar-se-iam das suas mãos apertadas, dedos entrelaçados e do eterno que parecia cada um dos segundos que os unia ...

*** Texto escrito há algum tempo... já era hora de postá-lo!

Pimba...

Um dia você acorda e esbarra em uma vida legal. Aí você se pergunta: “ei, será que a minha vida pode ser legal?”. Então você fecha os olhos e vai, seguindo a própria intuição. E quando você se dá conta - pimba - tá tudo bonito.